segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Decadência e êxodo urbano

Ao mesmo tempo em que o Império se debatia com toda a sorte de dificuldades administrativas e militares, os aspectos econômico e social da crise iam gerando uma nova realidade. O declínio do comércio gerava uma decadência de toda a atividade urbana. E a incapacidade crescente do Estado romano de manter a ordem e a paz internas transformava as cidades em alvo de ataques e saques. Outro elemento era a impossibilidade de manter a política de concessão de alimentos à plebe miserável, tornando impossível sua permanência em Roma.

Esses elementos vão gerar um processo de êxodo urbano. A grande massa que sai das cidades para o campo vai passar a viver e trabalhar naqueles mesmos latifúndios em que, até então, utilizava-se a mão-de-obra escrava. O declínio da escravidão abria espaço, portanto, para o trabalho plebeu, mas em condições significativamente diferentes.

Tais latifúndios continuavam com sua mesma extensão, sendo necessário que várias famílias vivessem e trabalhassem dentro de uma mesma propriedade. Assim, a paisagem rural do Império, notadamente no ocidente, passou a se caracterizar por um tipo de propriedade à qual os romanos davam o nome de vilas, nas quais várias famílias de trabalhadores vivem e trabalham numa terra que não lhes pertence.


_ E como sempre na idade média  vemos  a escrvidão , as 'vilas' eram formadas por escravos , eram famílias que trabalhavam em terras que não eram suas .    :/ 



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